Os 50 são os novos 30. Os 30 são os novos 20…
Essas frases sempre nos cercam quando estamos completando uma idade redonda. Talvez para nos encorajar a entrar na nova fase. Mas, de fato, pensem só: lembram da imagem que vocês tinham da mãe ou da avó de vocês quando vocês eram crianças?
Elas certamente não deviam ter muito mais idade do que vocês têm hoje, mas a aparência era de uma pessoa muito mais velha.
E aí tanto tem o fator moda e comportamento influenciando quanto as tecnologias disponíveis para retardar o envelhecimento. Na época delas, um creminho para o rosto voltado para a faixa etária – vocês certamente sabem da marca que estou falando – era o ápice da rotina de skincare.
Com o passar dos anos, perdemos colágeno, a estrutura óssea se modifica e perdemos também o compartimento de gorduras superficiais.
Aí a olheira vai ficando mais funda, o bigode chinês mais marcado, a papada vai aparecendo, o maxilar vai ficando menos definido…
Para se ter uma ideia, perdemos em média 1% de colágeno ao ano, a partir dos 30 anos. Depois dos 45, basta puxar levemente a pele das bochechas ou do pescoço para sentir a flacidez no rosto. Até os 50 anos, teremos perdido mais da metade da quantidade de fibras colágenas e elásticas da nossa pele.
Então, doutora, mas chega de papo: quando começar a tratar?
O ideal é estabelecer tratamentos a longo, médio e curto prazo. Assim, conseguimos realçar a beleza natural e não alterar a expressão do paciente.
A verdade é que o uso do filtro solar desde a infância é fundamental. Digo que é o primeiro tratamento antienvelhecimento. Aos 30 já começamos com alguns produtos de uso em casa e alguns tratamentos injetáveis em consultório, com tecnologias como o Sculptra.
Mais do que rugas e linhas de expressões, temos que avaliar a beleza geral do rosto e os objetivos do paciente para definir, junto com ele, o protocolo que faremos ao longo dos anos.
Assim, já adianto: O quanto antes começar os seus cuidados com a pele, melhor será sua satisfação aos 50 anos ou mais.